PS: Desde já queremos pedir desculpa por ontem não termos publicado como é habitual a rubrica "Sonhos Molhados", isto porque o nosso colaborador que escreve a rubrica não conseguiu envia-la durante o dia, pois trabalha e como tal não lhe foi possível.
Fica mais uma bela história, esperemos que gostem, tivemos em conta as criticas da última historia e regressamos á formula inicial, deixem-nos a vossa opinião.
O SUPER-HOMEM E O COELHINHO
Era segunda-feira de carnaval e eu decidi sair para me divertir um pouco.
No início da noite não estava muito inspirado, mas rapidamente acabei por
decidir sair. Tinha um fato já guardado do ano passado. De super-homem. Este
fato é de licra e fica extremamente justo contra o corpo. Como já sou
musculado, não precisei de "acessórios" para os músculos. Só tinha um
problema: é que eu sou avantajado e o meu volume dentro das cuecas era
enorme... Mas lá consegui disfarçar, colocando panos à volta e fazendo com que
o volume ficasse todo ao mesmo nível. O pau deixou de estar tão visível.
Depois de estar pronto, segui para a festa. Decidi ir para uma discoteca
lisboeta bastante conhecida porque a festa de carnaval de lá parece ser sempre
muito fixe. Sou bi e não gosto de ir a bares gays, pois isso limita-me as
experiências.
Entrei na festa e comecei a observar as pessoas que lá estavam. Havia todo
o tipo de fantasias, mas algumas chamavam mais à atenção. Um dos rapazes, com
uns abdominais bem definidos, um bom volume e um corpo fantástico estava
vestido à Borat. Havia outro mascarado à mecânico, com camisola manga à cava
rota e um fato de macaco meio aberto. Dava para ver que era completamente
depilado e bastante musculado.
Estava sozinho na pista de dança. Por estar mascarado, e com a cara
parcialmente tapada, estava mais à vontade para dançar. Comecei a curtir o som
e quando dei por mim estava no meio das várias pessoas a dançar as habituais músicas
de Carnaval. Ainda me rocei no rapaz vestido de Borat e deu para sentir o seu
pau no meu rabo, que estava bem justo mas definido, pelo fato de licra.
De vez em quando sentia-me constrangido, porque ficava mais teso, e nem
mesmo aquilo que coloquei na zona das cuecas para disfarçar fazia efeito. Foi
então que, passadas já umas 2h, reparei em duas pessoas que estavam a sair de
uma zona de acesso restrito e que se dirigiam a um bar central que tinha
ligação com todas as zonas da discoteca. Era a Iva Domingues e o Ângelo
Rodrigues. E eu nem acreditava no que via. Estavam mascarados há coelhinhos,
bem ao estilo da Playboy. Ela, com uns calções e top justos e umas orelhinhas
na cabeça. Ele apenas com uns calções, também de licra, justos, lacinho e
orelhas. Estava ali à minha frente, completamente nu, depilado, musculado, a
soar por dançar a noite toda. Não largava a Iva.
Toda a gente olhava para eles e algumas pediam para tirar selfies. Eu
observava, do outro lado do balcão, junto as umas casas de banho. Passado um
bocado ouvi-o dizer-lhe qualquer coisa e afastar-se. Mas afastar-se dela,
porque na verdade aproximou-se de mim. Foi então que percebi onde é que ele
ia... estava a dirigir-se para o WC da casa de banho. Não resisti e fui atrás
dele.
Entrei lá dentro e percebi que não estava lá muita gente. Nos urinóis
estavam três rapazes a mijar, mas nenhum deles era o Ângelo. Ele só podia estar
num dos seis cubículos fechados que ali havia. Prevenido... Tímido... Não sei,
a verdade é que eu não conseguia ver nada porque ele estava dentro de um deles.
Comecei a procurar como se visse também eu um disponível. Bati à porta do
primeiro que estava fechado e respondeu-me um homem com uma voz estranho.
"Está ocupado... não tens mais nenhum livre, queres ver?". Não era
ele. Um dos homens dos urinóis olhou para mim, como se concordasse com aquela
afirmação. Ao olhar para ele ainda o vi sacudir o pénis e reparei que era
peludo e enorme. Ele também viu que olhava para ele, arrumou ou pau, olhou-me
com ar de desdém, fez-me um pirete e saiu no seu fato de pirata. Os outros dois
continuavam a mijar sem olhar para trás.
Dos outros 5 cubículos apenas 2 estavam ocupados. Fui bater à porta do
último, mais afastado dos urinóis. "Tem gente" disse uma voz
familiar. Era ele. Era ali que ele estava. Fiquei à espera que ele abrisse a
porta. Mas nem sei porque fiquei à espera... Que parvoíce. A verdade é que
quando ouvi a porta a abrir fiquei ainda mais nervoso.
- "Desculpe, importa-se de me deixar passar?" - perguntou-me ele
olhando com um ar de mauzão
- "Ângelo... Eu é que peço desculpa. Tinha mesmo que te ver ao vivo...
Eu não resisto..." disse eu, esticando a mão e tocando-lhe nos abdominais.
Ele agarrou-me a mão e tirou-ma. Depois fez-me sinal e fomos até ao fim da
casa de banho. Olhou para o outro lado do balcão e viu a Iva a falar com duas
pessoas. Continuámos pelo caminho oposto e fomos ter à porta de onde eles tinham
saído. Depois de percorrer um corredor, fomos ter a uma sala com um sofá
vermelho, vazia, com uma garrafa de champanhe na mesa e alguma comida
espalhada.
- Ouve lá, que merda foi esta? - Perguntou-me ele.
- Desculpa, eu não...
- Como é que percebeste que eu sou gay? Nunca sou abordado por gajos!
- Tu és gay? - Perguntei-lhe completamente parvo. Normalmente não era muito
tímido e portanto fazia perguntas sem pensar.
- Sou, caralho. Claro que sou. Mas nem a Iva sabe. Aliás, muito pouca gente
sabe e tu topaste logo a cena. Não sou bem gay... Sou bi. Ok?
- Bem, eu na verdade...
- Tu na verdade nada. Já tinha olhado para o outro lado e tinha visto esse
teu corpo. Já percebi que não precisas de nada para teres um "fato"
musculado.
Dito isto tudo o que se seguiu foi feito sem mais uma única palavra.
Comunicamos apenas por gestos... Por olhares... Ele tocou-me no peito e a mão
dele desceu até às minhas cuecas vermelhas de Super-Homem. Apertou-me o pau e
aquilo excitou-me imenso.
Como ele era ligeiramente mais alto do que eu, ao aproximar-se de mim,
fiquei com a boca no pescoço dele. Beijei-lhe o pescoço e comecei a percorrer
pelo corpo abaixo. Passei com a língua e os lábios pelos abdominais, toquei-lhe
nos músculos. Nem um único pelo naquele corpo.
Pus-lhe as mãos nas cuecas e senti um pau duro. Um pau mais pequeno que o
meu, mas bem grosso e apetitoso. E partir dali tudo aconteceu. Fui passivo e
ativo. E ele também. Chupei-lhe o pau, bati-lhe uma, ele veio-me ao cu, provei
o seu leite... E ele fez-me o mesmo. Disse-me que era mesmo um Super-Homem pois
tinha um pau gigante.
Apesar de intenso e muito bom tudo isto demorou menos de meia-hora.
Enquanto fodíamos ali naquele sofá vermelho, já todos nus (ele só tinha o laço
e eu a máscara na cara - nunca a tirei), bateram à porta várias vezes, mas ele
nunca abriu e estava trancada por dentro.
Depois de tudo aquilo, ele espreitou e viu que não estava ninguém lá fora.
Já vestido, saí, demos um linguado pela última vez. Disse-lhe adeus e ele disse
que tinha gostado. E que lhe excitava não saber a minha identidade. Disse ainda
que não contasse a ninguém o que tinha acontecido... Senão estava fodido.
Saí, percorri o corredor e voltei à festa. A Iva continuava no bar.
Certamente tinha sido ela a voltar lá e a bater à porta algumas vezes. Passados
uns minutos, ele voltou e disse-lhe qualquer coisa como desculpa. Ela
acreditou. Ao longe, viu-o beija-la e a olhar para mim, ao mesmo tempo, com um
ar de safado. E aquele olhar nunca mais há-de sair do meu pensamento.
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