SONHOS MOLHADOS - ESPECIAL NATAL COM PEDRO TEIXEIRA

Era véspera de Natal e faltava-me comprar uma prenda muito especial - para o meu namorado. Como não tinha muito tempo, mas queria uma prenda boa, decidi ir aos Armazéns do Chiado, por ser o mais perto. Durante aproximadamente três horas procurei em todas as lojas uma prenda decente, mas nada! No fim, fui à Fnac e procurei algo que lhe agradasse - acabei por descobrir um conto homoerótico que me fez ficar num dos cantinhos de leitura, sozinho e me fez perder uma hora. Ao meu lado estava outro rapaz, a ler uma BD. Mas a tensão sexual entre nós era imediata. Estávamos ambos de casaco, pois o dia estava frio. Mas à medida que o tempo ia passando ia olhando para ele e ... ele estava a despir-se! Já tinha tirado o casaco e uma camisola, estava agora em t-shirt. Era um rapaz bastante musculado, com uns peitorais definidos. Ele continuava a olhar para mim e a tensão aumentava.

- Olha, desculpa... já estamos aqui há mais de meia-hora sozinhos e não consigo deixar de reparar no que estás a ler

- Sim...? Então? - perguntei-lhe.

- És gay, suponho?

Primeiro não quis responder, afinal ele era um estranho. Mas rapidamente dei o braço a torcer.

- Sim, sou. Porquê?

- Eu tenho namorada, mas sou bi. Nunca tive com um homem e tenho uma grande curiosidade em experimentar um broche feito por um gajo... tenho vindo aqui todos os dias e és o primeiro gay que aparece, pelo menos que tenha percebido.

- Então estás a tentar pedir-me para...?

- Epa, sim - disse, rindo-se.

- Não pude deixar de reparar em ti e confesso que me dás uma tesão enorme... Eu namoro, mas se me prometeres que fica entre nós... por mim, na boa.

Não foi preciso dizer mais nada. Fomos os dois para uma casa de banho e trancámo-nos lá dentro. À hora de almoço a azáfama lá fora era muita mas no WC não havia ninguém. Baixei-lhe as calças, pus-me de joelhos e deparei-me com um caralho enorme, com pêlos mas aparado. Comecei a mamá-lo.

- Posso chamar-te nomes? - disse-me, baixinho, enquanto se baixava quase à minha altura.

- Sim, podes. Podes ser o meu Pai Natal e eu a tua rena mal comportada...

- Isso, caralho, chupa-me o pau e cala-te. Mama-o todo vá.

Fiz uma mamada bestial, um dos broches mais excitantes de toda a minha vida. A cabeça do caralho dele era grande e ele era bruto, cada vez mais bruto. Puxou-me o cabelo. Pegou na minha mão e passou-a nos mamilos dele. Deu-me uma chapada e isso excitou-me bastante. Esporrou-se na minha cara. Durante tudo isto ouvimos pessoas a entrar e a sair, o que me excitou ainda mais.

Quando acabámos, não dissemos nada. Cada um foi para o seu lado e acabei por ir a outro lado. Decidi ir ao Vasco da Gama. Ainda estava excitado e aquele broche tinha sabido bastante bem. Estacionei no parque subterrâneo e àquela hora muitos lugares já estavam ocupados. Quando já tinha saído do carro vi uma pessoa a sair de outro e a dirigir-se para o mesmo elevador que eu... e reconheci-o. Não estava a acreditar. Parecia muita sorte para um dia só: era o Pedro Teixeira, ali mesmo à minha frente! Fui atrás dele e subimos o elevador juntos.

- Boa tarde - disse-me ele.

- Olá, boa tarde - disse-lhe. Houve um momento de silêncio. Estávamos os dois sozinhos - Desculpa, mas tenho que te dizer que sou um grande fã teu.

- Ah obrigado, é bom saber isso.

- Acho-te um ator impecável.

- Óptimo - riu-se. - Obrigado. Como é que te chamas?

- Ricardo - disse-lhe. - E também te acho um rapaz super giro.

Só depois de o dizer é que percebi. Entendi que havia um incómodo ali dentro. Ele não tinha ficado totalmente à vontade com o piropo, apesar de ter dito "Obrigado". Quando chegámos ao andar para sair - era o mesmo - tínhamos montes de gente à espera para entrar. Acabei por me desviar, só queria sair dali depressa. Foi estranho dizer aquilo ao Pedro Teixeira.

Decidi ir procurar roupa para o meu namordo. Depois de procurar, finalmente parecia ter encontrado a prenda perfeita numa das lojas: uma camisa linda, que com certeza ele ia adorar. Era um pouco cara, mas iria valer a pena.

- Então, estás a escolher uma camisa nova? - perguntou-me uma voz bastante familiar. Olhei para trás - Queres ajuda?

Era novamente o Pedro Teixeira, agora muito mais descontraído.

- Não é preciso ficares tenso, aquilo que aconteceu no elevador foi na boa - disse-me ele. - Eu percebi que se criou um mal estar mas foi no momento, é só que não estava à espera... Não costumo receber piropos de gajos, sabias? Pelo menos pessoalmente...

Enquanto falávamos fomos interrompidos de vez em quando por fãs. Queriam fotos e autógrafos com o Pedro. Enquanto isso ele ia-me explicando que era hetero e que nunca se sentiu atraído por gajos nem iria querer nada com eles. Mas que respeitava e elogiou a minha atitude e coragem.

- Bem, então se quiseres eu ajudo-te a escolher...

- Achas que esta é gira? - perguntei-lhe, mostrando a camisola.

- Sim, muito, mesmo. Será que lhe serve? Como é o corpo do teu namorado?

Na verdade era exactamente como o do Pedro Teixeira. Eu era mais magro que eles e por isso a camisola ficar-me-ia larga, com certeza. Mas não sabia como dizer...

- Bem... na verdade, é mais ou menos como tu - disse sorrindo.

- Então, se quiseres eu experimento-a e nós vemos já se lhe serve, que achas?

- Não... não quero que penses que estou a abusar ou assim...

- Na boa... E depois qual é o problema de experimentar? Se quiseres vens comigo... e podes ver-me a trocar, que achas? Tenho aqui algumas peças que também gostava de experimentar.

- Então, mas não disseste que não querias nada com gajos e que...?

- Mas eu falei em termos alguma coisa? - atirou logo o Pedro.

Acabámos por ir para a zona de provas e entrámos os dois numa cabine. A ideia dele era "oferecer-me" uma prenda de Natal: eu não lhe tocava mas podia vê-lo nu. E assim foi... ele despiu-se à minha frente. Primeiro experimentou a camisa, mostrando-me os peitorais definidos. Ele estava impressionantemente bem depilado, sem um único pêlo. À medida que se ia despindo, ele sorria mas não dizíamos nada.

- Parece-me bem... Acho que lhe vai ficar fixe. Agora vou experimentar essas calças. Se calhar levo uma camisa igual! - disse-me ele.

E despiu as calças dele, ficando em boxers à minha frente. Notava-se um volume nos boxers. Tirou a camisa e ficou apenas com eles vestidos. Os segundos que se seguiram foram inesperados. Ele agarrou-me e beijou-me. Deu-me um linguado. Curtimos ali, ele apalpou-me todo (eu vestido) e eu fiz-lhe o mesmo (que rabo apetitoso). Depois pegou na minha mão e enfiou-a dentro dos boxers dele. Senti o pau, cada vez mais duro. Que belo pau. Todinho depilado, não se sentia 1 único pêlo. Bati-lhe uma, ele baixou os boxers e consegui ver o pau dele. Estava a subir cada vez mais e era grande. Bati-lhe e ele tapava a boca para não gemer. De repente veio-se e esporrou-se para a minha outra mão. Pegou nela e levou-a à minha boca. Eu lambi o líquido e ele voltou a beijar-me.

Puxou os boxers para cima, vestiu a roupa que trazia primeiro e fez sinal com o dedo no nariz - o tipico sinal de "segredo". Fez-me sinal e saímos os dois da cabine. Fomos até à caixa, sem falar, pagámos. Quando estávamos a sair da loja ele despediu-se.

- Obrigado, Ricardo. Espero que tenhas gostado tanto como eu. Mas já sabes... se contares isto a alguém dizes que foi só um sonho... um Sonho Molhado. Feliz Natal!

E ao som de "All I Want For Christmas Is You" vi-o a afastar-se. O dia tinha sido atribulado mas perfeito. Não iria contar nada a ninguém - primeiro porque o meu namorado não ia entender e depois porque ninguém ia acreditar. Preferi fazer o que o Pedro me disse e guardar aquele Sonho como o verdadeiro Sonho de Natal realizado...

  

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