18.2.15

Sonhos Molhados


PS: Desde já queremos pedir desculpa por ontem não termos publicado como é habitual a rubrica "Sonhos Molhados", isto porque o nosso colaborador que escreve a rubrica não conseguiu envia-la durante o dia, pois trabalha e como tal não lhe foi possível.
Fica mais uma bela história, esperemos que gostem, tivemos em conta as criticas da última historia e regressamos á formula inicial, deixem-nos a vossa opinião.

O SUPER-HOMEM E O COELHINHO

Era segunda-feira de carnaval e eu decidi sair para me divertir um pouco. No início da noite não estava muito inspirado, mas rapidamente acabei por decidir sair. Tinha um fato já guardado do ano passado. De super-homem. Este fato é de licra e fica extremamente justo contra o corpo. Como já sou musculado, não precisei de "acessórios" para os músculos. Só tinha um problema: é que eu sou avantajado e o meu volume dentro das cuecas era enorme... Mas lá consegui disfarçar, colocando panos à volta e fazendo com que o volume ficasse todo ao mesmo nível. O pau deixou de estar tão visível.

Depois de estar pronto, segui para a festa. Decidi ir para uma discoteca lisboeta bastante conhecida porque a festa de carnaval de lá parece ser sempre muito fixe. Sou bi e não gosto de ir a bares gays, pois isso limita-me as experiências.

Entrei na festa e comecei a observar as pessoas que lá estavam. Havia todo o tipo de fantasias, mas algumas chamavam mais à atenção. Um dos rapazes, com uns abdominais bem definidos, um bom volume e um corpo fantástico estava vestido à Borat. Havia outro mascarado à mecânico, com camisola manga à cava rota e um fato de macaco meio aberto. Dava para ver que era completamente depilado e bastante musculado.

Estava sozinho na pista de dança. Por estar mascarado, e com a cara parcialmente tapada, estava mais à vontade para dançar. Comecei a curtir o som e quando dei por mim estava no meio das várias pessoas a dançar as habituais músicas de Carnaval. Ainda me rocei no rapaz vestido de Borat e deu para sentir o seu pau no meu rabo, que estava bem justo mas definido, pelo fato de licra.

De vez em quando sentia-me constrangido, porque ficava mais teso, e nem mesmo aquilo que coloquei na zona das cuecas para disfarçar fazia efeito. Foi então que, passadas já umas 2h, reparei em duas pessoas que estavam a sair de uma zona de acesso restrito e que se dirigiam a um bar central que tinha ligação com todas as zonas da discoteca. Era a Iva Domingues e o Ângelo Rodrigues. E eu nem acreditava no que via. Estavam mascarados há coelhinhos, bem ao estilo da Playboy. Ela, com uns calções e top justos e umas orelhinhas na cabeça. Ele apenas com uns calções, também de licra, justos, lacinho e orelhas. Estava ali à minha frente, completamente nu, depilado, musculado, a soar por dançar a noite toda. Não largava a Iva.

Toda a gente olhava para eles e algumas pediam para tirar selfies. Eu observava, do outro lado do balcão, junto as umas casas de banho. Passado um bocado ouvi-o dizer-lhe qualquer coisa e afastar-se. Mas afastar-se dela, porque na verdade aproximou-se de mim. Foi então que percebi onde é que ele ia... estava a dirigir-se para o WC da casa de banho. Não resisti e fui atrás dele.

Entrei lá dentro e percebi que não estava lá muita gente. Nos urinóis estavam três rapazes a mijar, mas nenhum deles era o Ângelo. Ele só podia estar num dos seis cubículos fechados que ali havia. Prevenido... Tímido... Não sei, a verdade é que eu não conseguia ver nada porque ele estava dentro de um deles.

Comecei a procurar como se visse também eu um disponível. Bati à porta do primeiro que estava fechado e respondeu-me um homem com uma voz estranho. "Está ocupado... não tens mais nenhum livre, queres ver?". Não era ele. Um dos homens dos urinóis olhou para mim, como se concordasse com aquela afirmação. Ao olhar para ele ainda o vi sacudir o pénis e reparei que era peludo e enorme. Ele também viu que olhava para ele, arrumou ou pau, olhou-me com ar de desdém, fez-me um pirete e saiu no seu fato de pirata. Os outros dois continuavam a mijar sem olhar para trás.

Dos outros 5 cubículos apenas 2 estavam ocupados. Fui bater à porta do último, mais afastado dos urinóis. "Tem gente" disse uma voz familiar. Era ele. Era ali que ele estava. Fiquei à espera que ele abrisse a porta. Mas nem sei porque fiquei à espera... Que parvoíce. A verdade é que quando ouvi a porta a abrir fiquei ainda mais nervoso.

- "Desculpe, importa-se de me deixar passar?" - perguntou-me ele olhando com um ar de mauzão

- "Ângelo... Eu é que peço desculpa. Tinha mesmo que te ver ao vivo... Eu não resisto..." disse eu, esticando a mão e tocando-lhe nos abdominais.

Ele agarrou-me a mão e tirou-ma. Depois fez-me sinal e fomos até ao fim da casa de banho. Olhou para o outro lado do balcão e viu a Iva a falar com duas pessoas. Continuámos pelo caminho oposto e fomos ter à porta de onde eles tinham saído. Depois de percorrer um corredor, fomos ter a uma sala com um sofá vermelho, vazia, com uma garrafa de champanhe na mesa e alguma comida espalhada.

- Ouve lá, que merda foi esta? - Perguntou-me ele.

- Desculpa, eu não...

- Como é que percebeste que eu sou gay? Nunca sou abordado por gajos!

- Tu és gay? - Perguntei-lhe completamente parvo. Normalmente não era muito tímido e portanto fazia perguntas sem pensar.

- Sou, caralho. Claro que sou. Mas nem a Iva sabe. Aliás, muito pouca gente sabe e tu topaste logo a cena. Não sou bem gay... Sou bi. Ok?

- Bem, eu na verdade...

- Tu na verdade nada. Já tinha olhado para o outro lado e tinha visto esse teu corpo. Já percebi que não precisas de nada para teres um "fato" musculado.

Dito isto tudo o que se seguiu foi feito sem mais uma única palavra. Comunicamos apenas por gestos... Por olhares... Ele tocou-me no peito e a mão dele desceu até às minhas cuecas vermelhas de Super-Homem. Apertou-me o pau e aquilo excitou-me imenso.

Como ele era ligeiramente mais alto do que eu, ao aproximar-se de mim, fiquei com a boca no pescoço dele. Beijei-lhe o pescoço e comecei a percorrer pelo corpo abaixo. Passei com a língua e os lábios pelos abdominais, toquei-lhe nos músculos. Nem um único pelo naquele corpo.

Pus-lhe as mãos nas cuecas e senti um pau duro. Um pau mais pequeno que o meu, mas bem grosso e apetitoso. E partir dali tudo aconteceu. Fui passivo e ativo. E ele também. Chupei-lhe o pau, bati-lhe uma, ele veio-me ao cu, provei o seu leite... E ele fez-me o mesmo. Disse-me que era mesmo um Super-Homem pois tinha um pau gigante.

Apesar de intenso e muito bom tudo isto demorou menos de meia-hora. Enquanto fodíamos ali naquele sofá vermelho, já todos nus (ele só tinha o laço e eu a máscara na cara - nunca a tirei), bateram à porta várias vezes, mas ele nunca abriu e estava trancada por dentro.

Depois de tudo aquilo, ele espreitou e viu que não estava ninguém lá fora. Já vestido, saí, demos um linguado pela última vez. Disse-lhe adeus e ele disse que tinha gostado. E que lhe excitava não saber a minha identidade. Disse ainda que não contasse a ninguém o que tinha acontecido... Senão estava fodido.

Saí, percorri o corredor e voltei à festa. A Iva continuava no bar. Certamente tinha sido ela a voltar lá e a bater à porta algumas vezes. Passados uns minutos, ele voltou e disse-lhe qualquer coisa como desculpa. Ela acreditou. Ao longe, viu-o beija-la e a olhar para mim, ao mesmo tempo, com um ar de safado. E aquele olhar nunca mais há-de sair do meu pensamento.


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